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5 mitos e verdades sobre o HIV

O HIV é um retrovírus reconhecido em 1981, nos Estados Unidos. Na época, um elevado número de pacientes apresentou sarcoma, pneumonia e comprometimento do sistema imune, incentivando pesquisas acerca da nova doença. Desde então, o HIV ficou conhecido mundialmente, e a falta de informação sobre o assunto gera especulações e boatos sobre, por exemplo, a forma de transmissão.

Separamos cinco mitos e verdades sobre o HIV. Confira!

1.    AIDS e HIV são a mesma coisa?

MITO. A AIDS é a doença sexualmente transmissível, causada pelo HIV. Um portador do vírus HIV pode não ter AIDS. Isso acontece em um período de latência, que pode durar, em média, oito anos. Nesse estágio, a pessoa infectada não apresenta qualquer sintoma, mas ao realizar o teste sorológico, o resultado aparece como HIV positivo.

2.    Posso contrair HIV em qualquer contato físico ou pelo compartilhamento de qualquer objeto?

MITO. Essa é uma das dúvidas mais comuns. O HIV só é transmitido pelo sangue, pelo sexo, na gestação, no parto ou na amamentação. Ou seja, não é transmitido por beijos, abraços, apertos de mão ou pelo compartilhamento de objetos não perfurantes, como assentos de ônibus e vaso sanitário.

3.    Fiz o exame, e o resultado deu negativo. Pode ser que, mesmo assim, eu tenha HIV?

VERDADE. O teste sorológico não identifica a infecção no estágio inicial. Esse período é conhecido como janela imunológica. No SUS, por exemplo, essa janela dura cerca de 30 dias. Portanto, se você esteve em uma situação de risco e realizou o exame antes desse prazo, é necessário repetir o teste para confirmação da infecção.

4.    Bebês de mães portadoras do HVI sempre nascerão com o vírus?

MITO.  Caso a gestante faça o planejamento da gravidez, realize todos os exames de pré-natal e faça uso de antirretrovirais durante os meses de gestação, com acompanhamento médico, o risco de o bebê nascer com HVI é muito baixo.

5.    AIDS não cura?

VERDADE. Diferentemente dos outros vírus, ao contrair o HIV, você viverá para sempre com ele. Mas apesar de a infecção não ter cura, os tratamentos disponíveis evitam o avanço da doença. Em casos mais graves, em que não há uma boa adesão ao tratamento, o sistema imunológico pode não dar conta e impede que o corpo se defenda de doenças oportunistas, podendo levar à morte. Por isso, não podemos dizer que a pessoa morreu de AIDS, mas, sim, por essas enfermidades.

 

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