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Saiba como se proteger contra o câncer de pele

No Brasil, temos sol e calor na maior parte do ano e, agora no verão, é importante dobrar o alerta com os cuidados com a pele. A cada ano, são registrados no país cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele, isso representa mais de 30%, ou seja, é o tipo mais frequente. Ele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, porém raro em crianças e negros. O principal fator é a exposição excessiva ao sol.

Pensando no cuidado com a sua saúde, o Laboratório Júlio Vargas preparou este conteúdo para você ficar ainda mais atento neste verão e se proteger.

Como surge o câncer de pele?

A pele funciona como uma barreira protetora, mas ela não é impermeável, e alguns fatores externos podem ser absorvidos. Como foi dito acima, o maior inimigo é a radiação ultravioleta emitida pelo sol. Além do risco, a exposição excessiva provoca envelhecimento e pode causar mutações no DNA das células.

O câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle. Somente cerca de 5% dos casos desse tipo de câncer podem ser atribuídos a mutações genéticas herdadas dos pais.

O câncer de pele pode ser classificado de duas formas:

  • Melanoma: é o tipo mais agressivo e menos frequente, representando 3% dos diagnósticos. Ele tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele. Mesmo envolvendo maior risco de metástase, tem hipótese de cura caso seja detectado precocemente.
  • Não melanoma: é mais comum e tem alta chance de cura se detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, mas deve ser tratado adequadamente para evitar mutilações expressivas.

Conheça os principais sintomas do câncer de pele

Ele ocorre principalmente nas áreas que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Caso não seja tratado, pode arruinar essas estruturas. Os principais sintomas são:

  • Manchas que coçam, descamam ou que sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em quatro semanas.

Se você perceber qualquer sintoma ou sinal, procure um médico dermatologista para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Como se prevenir

Evite a exposição ao sol, principalmente entre 10h e 16h, que são horários em que os raios solares são mais intensos. Use óculos de sol com proteção UV, roupas que protegem o corpo, chapéus ou testeiras de abas largas, sombrinhas e guarda-sol. O uso do filtro solar é indispensável, mesmo em dias nublados, portanto, use todos os dias.