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Abril Azul: mês dedicado à conscientização do autismo

Pela conscientização do autismo, este artigo reúne as principais informações sobre a condição e os seus tratamentos.

No dia 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, que inspirou a criação da campanha Abril Azul, responsável por transformar o assunto em protagonista durante todo o mês.

Para reforçar a importância do tema, esse artigo busca sanar as principais dúvidas sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Continue lendo e saiba mais sobre a condição e os seus tratamentos.

O que é autismo?

Chamamos de autismo, ou TEA, um amplo grupo de distúrbios complexos do neurodesenvolvimento. As principais características de pessoas autistas são a dificuldade na interação social e na comunicação.

No entanto, é preciso ter cuidado na hora de “definir” o autismo como um grupo de características específicas. Isso porque a condição afeta cada pessoa de diferentes formas e em diferentes intensidades.

Os níveis de autismo

Atualmente, o autismo é classificado em três níveis:

  • Nível 1: leve – necessidade de pouco apoio;
  • Nível 2: moderado – necessidade moderada de apoio;
  • Nível 3: severo – muita necessidade de apoio.

Essa diferenciação foi definida na Classificação Internacional de Doenças – 11ª revisão (CID-11), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A nova nomenclatura elimina termos como “autismo infantil”, “autismo atípico” e “Síndrome de Asperger”. A classificação por níveis torna o tema mais abrangente e acessível.

Os sinais de autismo

Ainda que o autismo afete cada indivíduo de forma diferente, há uma lista de sinais que podem indicar um grau da condição. É comum que esses sejam observados ainda na infância, entre o primeiro e o segundo ano da criança.

São eles:

  • Demora no desenvolvimento da fala;
  • Dificuldade em fazer amigos;
  • Dificuldade em expressar as próprias emoções e/ou a ausência de expressões faciais;
  • Ações repetitivas;
  • Interesse intenso em assuntos ou objetos específicos.

Vale lembrar que não existem exames que comprovem os casos de autismo. Um diagnóstico só pode ser feito por um profissional, mediante observação e estudo do caso.

O tratamento do autismo

O principal método de tratamento do autismo é a terapia de intervenção comportamental, moldada de acordo com o caso de cada paciente.

Além disso, é imprescindível que uma pessoa com o diagnóstico de autismo receba um tratamento interdisciplinar com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e outros profissionais, de acordo com a necessidade do paciente.

O que causa o autismo?

Há evidências científicas para diversos fatores que contribuem para o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista. Fatores genéticos são a principal causa, assim como questões ambientais e o uso de determinados remédios durante a gravidez.

Lembrando que não há evidências de que as vacinas provoquem ou aumentem o risco do aparecimento do autismo.

Qualidade de vida do autista

Apesar das singularidades de cada caso, uma coisa se aplica a todos: o tratamento deve ser iniciado o quanto anos.

Os níveis de autismo, citados acima, variam de acordo com as intervenções aplicadas. Por isso, quanto mais cedo a pessoa for diagnosticada com TEA, melhor será a sua qualidade de vida.

O bem-estar das pessoas com autismo também está relacionado ao seu ambiente e a como as pessoas ao seu redor o tratam. O Abril Azul age pelo combate à desinformação, a fim de evitar casos de discriminação, violência e abuso contra esses indivíduos.

 

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