Durante o mês de maio, é realizada uma campanha de conscientização sobre as doenças inflamatórias intestinais (DIIs). É o Maio Roxo! O objetivo é chamar a atenção para a identificação e o tratamento dessas condições.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), mais de cinco milhões de pessoas no mundo são afetados pelas DIIs. No Brasil, cem a cada cem mil cidadãos já foram diagnosticados dessa maneira.
A boa notícia é que, com o diagnóstico precoce e o tratamento correto, é possível ver melhorias na qualidade de vida.
O Laboratório Júlio Vargas preparou um artigo completo sobre o assunto. Confira no blog abaixo!
Maio Roxo: quais são as principais doenças inflamatórias intestinais?
As principais doenças inflamatórias intestinais são a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.
A doença de Crohn é caracterizada por inflamação crônica que pode ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus. No entanto, ela é mais comum no final do intestino delgado e no intestino grosso. A condição pode causar sintomas como dor abdominal, diarreia, sangramento retal, perda de peso e fadiga.
Já a retocolite ulcerativa é uma condição que causa inflamação e úlceras no revestimento do cólon e do reto. Os sintomas típicos incluem diarreia com sangue, cólicas abdominais, urgência para defecar e perda de peso.
Ambas as doenças são crônicas e podem causar complicações graves se não forem tratadas adequadamente.
Não há apenas uma causa para as DIIs. Seu desenvolvimento envolve aspectos como genética, alterações da permeabilidade e microbiota intestinal e respostas imunológicas anormais do indivíduo aos estímulos intestinais.
Como é feito o diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais?
O diagnóstico dessas condições é feito, parcialmente, baseado nas manifestações clínicas do paciente. Ou seja, são analisados os sintomas relatados.
Ao mesmo tempo, o profissional de saúde solicita exames complementares para confirmação do diagnóstico. Isso inclui endoscopia, colonoscopia, enteroressonância, entre outros.
Exames laboratoriais, como hemograma e dosagem da calprotectina fecal, também são utilizados para a identificação das doenças.
Há tratamento para as doenças inflamatórias intestinais?
Ainda que não haja cura para as doenças inflamatórias intestinais, é possível conquistar a qualidade de vida por meio de tratamentos.
Nos casos mais leves, medicamentos orais são suficientes. Já em situações graves, podem ser necessários medicamentos injetáveis imunobiológicos ou tratamento cirúrgico.
Além disso, é importante que o paciente – seja qual for o grau da doença – faça um acompanhamento médico com uma equipe especializada.
Vale lembrar que, quanto mais cedo for diagnosticada, melhor será o tratamento da doença. Por isso, ao notar algum sintoma, busque um profissional de saúde e realize os seus exames.
O Laboratório Júlio Vargas apoia a campanha Maio Roxo e realiza diversos exames necessários para diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais. Clique aqui para conferir a lista completa e siga acompanhando o nosso blog para mais conteúdos relacionados à sua saúde.